terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Esquema de processo


Quando se esquematiza um processo deve-se pensar em todas as vertentes de entrada e saída da atividade (e toda entrada de um processo é, na maioria das vezes, saída de outro). Quando se pensa no início de um processo, deve-se formular questões como; O que entra primeiro em um processo? Quais são os interesses de entrada naquele processo? Ao iniciar a atividade, no campo entrada sempre será levantado os interesses que giram em torno daquele processo específico (interesses de fornecedor e cliente), os parâmetros são sempre voltados aos interesses que pré determinam os requisitos que irão sustentar a demanda do processo, tais como; os requisitos do negócio, os requisitos determinados pelo cliente, os requisitos legais e regulamentares, algum tipo de serviços específico de fornecedores e saídas de outros processos. Além do quesito entrada já citado, são definidos também outros três “pilares” que completam, compõe e suportam toda a atividade de processo, tais como; infra-estrutura, funções envolvidas e controles/indicadores ambientais.
Infra-estrutura: é tudo o que é necessário às atividades do processo, todos os recursos materiais para que o processo possa ser realizado, dentre eles podemos citar; equipamentos, matéria prima (vegetais, minerais e petróleo), ferramentas, instrumentos de medição, calibração e manutenção, tecnologia, recursos naturais (água e energia), entre outros.
Funções envolvidas: é toda a parte gerencial humana disponível ao processo, são as competências, habilidades e treinamentos, isto é, toda a parte de recursos humanos alocados e descritos na; descrição/hierarquia de cargos, gerência do processo, responsabilidades e habilidades dos funcionários (operadores, supervisores, encarregados e outros), treinamento no local de trabalho, cursos de treinamento, etc.
Controles/indicadores: estes são os itens que monitoram o andamento e desempenho dos processos, para garantir e atingir a conformidade com os requisitos anteriormente definidos na entrada, dar suporte e atingir os objetivos. Para isso, podemos citar; os procedimentos, instruções de trabalho, planos de ação, plano de emergência, controle, métodos de testes e calibração...
Quando se chega ao término do processo, o foco passa a ser as vertentes de saída deste processo, as vertentes de saídas comumente esperadas e as vertentes sempre indesejadas, isto é, aquilo que é inevitável ao termino de qualquer processo industrial (os efluentes gerados).
 Na etapa final de algum processo temos dois resultados; o produto final acabado, pronto para ser entregue ao cliente e os resíduos resultantes das atividades, que sempre acabam causando um problema (grande ou não), a ser tratado pela empresa. Nesta fase é muito importante o monitoramento e medição dos impactos ambientais que podem ser acometidos, a intenção é sempre considerar o produto acabado, os resíduos dos materiais utilizados, o tratamento dos efluentes antes do descarte em uma rede pluvial, o tratamento ou contenção de emissões de resíduos particulados para a atmosfera, além das entradas para outro processo.  Assim como em todo o processo, os indicadores de desempenho devem ser utilizados não somente entre nas etapas de fabricação, como também logo após o término do produto fabricado, nas chamadas saídas indesejadas, pois é necessário medir além das emissões de poluentes, o cumprimento da conformidade legal e a certeza de que as metas e os requisitos de entrada (requisitos legais, de clientes e outros) foram realmente atingidos.

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